Extensão/Pesquisa

PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA

O Programa Residência Pedagógica é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) por intermédio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A proposta consiste em proporcionar aos estudantes de Licenciatura bolsas para intervenção docente nas escolas, com orientação do professor responsável na faculdade e sob a supervisão dos educadores das instituições preceptoras.

O programa é uma das ações que integram a Política Nacional de Formação de Professores e tem o objetivo de promover o aperfeiçoamento da formação prática nos cursos de licenciatura, promovendo a imersão do aluno de licenciatura em Geografia na escola de educação básica a partir da segunda metade do curso.

Coordenador: Prof. Dr. Eduardo Donizetti Girotto

Alunos(as) bolsistas: Anna Clara Santos; Felipe Dawson, Helena Serizawa; Igor Gabriel Gonçalves, Gabrielle Bottini; Jackson Marques da Silva; Jaqueline de Alcântara; João Paulo Gualberto; Kerollen Winy; Leticia Bissiato; Manoela Leal;  Matheus Gastão; Raul de Sousa; Sofia Roitburd; Tainã Sousa Costa; Victoria Azarias; Vitor Alves Nunes.

Financiamento: CAPES

 

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID)

Este programa oferece bolsas a estudantes e professores da educação básica e superior, com o objetivo de inserir os estudantes dos cursos de licenciatura no cotidiano das escolas públicas de educação básica.

O objetivo é promover o vínculo entre os futuros professores e as salas de aula da rede pública.

O Pibid faz uma articulação entre a educação superior (por meio das licenciaturas), a escola e os sistemas estaduais e municipais, a favor da melhoria do ensino nas escolas públicas em que o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) esteja abaixo da média nacional.

Coordenadora: Profa. Dra. Paula Juliasz

Alunos(as) Bolsistas: Alice Braz Monsani; Ana Beatriz Abade Silva; Arthur Galdini; Beatriz Araujo Domingos; Beatriz Del Cistia Corrêa; Daniela Nepomuceno Albuquerque; Daniele Beatriz da Silva; Guilherme Fiorini Neves; Flávio Henrique Miranda de Oliveira; Gabriel Prado Gomes; Giovanna Chaves Pereira; Guilherme de Souza Machado; Helena Aparecida Antunes Pereira; João Pedro Almeida dos Santos; José Henrique do Carmo Martins de Sousa; Leonardo Saraiva; Luca Dias Venturi; Lucas Heidecher Moreira; Maryana Souza Lima; Matheus Ferreira Santos; Pedro Henrique Gonçalves de Farias; Pedro Soares; Renata Santana da Silva; Sarah Samartini Barros; Sabrine Pontes Ramos; Vitor Alves Almeida; Vitoria Souza da Silva; Vitoria Félix dos Santos; Walace Carlos Rodrigues da Silva.

Professores(as) da Educação Básica: Ayana Kissi Meira de Medeiros; Dennis Zagha Bluwol; Felipe Gomes do Nascimento.

Financiamento: Capes

 

ENSINO INTEGRAL, GENTRIFICAÇÃO ESCOLAR E DESIGUALDADES: ESTUDO LONGITUDINAL NA REDE ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO

O termo gentrificação escolar vem sendo utilizado por pesquisas no contexto internacional, sendo escassas, no entanto, as investigações no contexto brasileiro. De modo geral, o termo gentrificação caracteriza-se normalmente pela ocupação dos centros das cidades por uma parte da classe média, de elevada remuneração, que desloca os habitantes da classe baixa, de menor remuneração, que viviam no centro urbano (BATALLER, 2012, p.10)1. No caso da gentrificação escolar, esta mudança se refere ao perfil dos estudantes matriculados em determinada unidade educacional. Em diferentes estudos, a mudança do perfil socioeconômico está também relacionada à mudança do perfil étnico-racial, diminuindo a população autodeclarada negra. Desde 2016, temos estudado o processo de implementação do Programa Ensino Integral (PEI) na rede estadual de educação de São Paulo. Criado em 2012, atualmente o Programa está presente em mais de 1000 escolas por todo estado de São Paulo, oferecendo jornadas ampliadas para milhares de estudantes. Nas pesquisas até aqui realizadas, é possível verificar que esta política educacional tem produzido mudanças significativas na rede estadual de educação de São Paulo, sendo uma delas a alteração no perfil socioeconômico dos estudantes nas escolas participantes do Programa. Desse modo, esta pesquisa objetiva analisar os efeitos do Programa Ensino Integral (PEI) na dinâmica da rede estadual de educação em São Paulo, com o intuito de verificar se a implementação do Programa tem produzido processos de gentrificação escolar nas unidades participantes e ampliando desigualdades escolares e socioespaciais. Para isso, realizaremos estudo longitudinal quali-quanti com unidades participantes do programa entre 2012 e 2021 em diferentes regiões do estado de São Paulo. Entre os resultados esperados, buscaremos produzir evidências que permitam aperfeiçoar a oferta de ensino integral em São Paulo considerando a busca pela equidade do direito à educação.

Coordenador: Prof. Dr. Eduardo Donizetti Girotto

Pesquisadores(as): Prof. Dr. Marcos de Oliveira Soares; Felipe Garcia Passos; Larissa de Campos; João Victor Pavesi; Rafaela Lucia Miyake; Fernando L. Cássio; Márcia Ap. Jacomini e Clara Penz

Financiamento: CNPq

Vigência: 2022 a 2024

1BATALLER, Maria Alba Sargatal; BOTELHO, Maurilio Lima. O Estudo da Gentrificação., Revista Continentes (UFRRJ), ano 1, n. 1, p. 9-37, jul. 2012. ISSN 2317-8825.  

 

MUDANÇAS CURRICULARES E MELHORIA DO ENSINO PÚBLICO

Este projeto foi elaborado por pesquisadores do Grupo Escola Pública e Democracia (Gepud), que vem estudando e acompanhando a implementação de políticas educacionais em escolas de rede estadual paulista desde 2018. A finalidade da pesquisa é contribuir para a melhoria do ensino público por meio de uma ação conjunta entre pesquisadores de universidades e gestores de sete escolas da rede estadual para a implementação reflexiva, crítica e criativa da Base Nacional Comum Curricular, do Programa Inova Educação e do Novo Ensino Médio, em diálogo com as realidades e necessidades das escolas. Em que medida e como as escolas podem se apropriar criticamente das diretrizes das políticas curriculares oficiais, articulando-as a seus projetos político-pedagógicos locais? Para lidar com esta problemática, propõe-se a realização de uma pesquisa-ação com o objetivo de construir e implementar propostas curriculares respaldadas na autonomia das escolas e na participação democrática das comunidades, considerando suas especificidades, demandas e conhecimentos. Espera-se que o projeto contribua de forma concreta para a melhoria do ensino público do estado de São Paulo, materializada, por exemplo, na melhoria do desempenho dos/as estudantes nas avaliações externas e na diminuição das taxas de reprovação e evasão escolares. Além disso, o projeto pretende fortalecer e consolidar espaços de formação continuada nas unidades escolares e, de forma mais geral, produzir conhecimento teórico-prático sistematizado sobre processos de implementação de políticas curriculares complexas desde as escolas.

Coordenadora: Profa. Dra. Márcia Aparecida Jacomini

Pesquisadores(as): Prof. Dr. Eduardo Donizetti Girotto; João Victor Pavesi de Oliveira; Fernando L. Cássio; Ana Paula de Oliveira Corti; Débora Cristina Goulart; Isabel Furlan Jorge.

Financiamento: FAPESP

Vigência: 2022 – 2024

 

O DESENHO COMO SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO E PENSAMENTO ESPACIAL: UMA ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL NA CARTOGRAFIA ESCOLAR

O objetivo da pesquisa é estabelecer referências teórico-metodológicos sobre o desenho como sistema de representação espacial na Educação Infantil. A pesquisa desenvolve-se por meio da análise das produções gráficas, das falas e dos gestos das crianças em atividades de ensino com enfoque geográfico que compõem o acervo de pesquisas anteriores (FAPESP n°13/22654-2 e 10/02973-8). Esta pesquisa encontra-se no campo da Cartografia Escolar, área constituída na interface da Educação, Geografia e Cartografia. A pesquisa é qualitativa, à medida que as atividades e os desenhos serão analisados com base na teoria histórico-cultural e nas teorias sobre o desenvolvimento do desenho. Alicerçada na teoria crítica da formação de sujeitos, consideramos a educação escolar como meio para as vivências das crianças acerca de temas não-cotidianos, de forma que o conhecimento acumulado historicamente pela humanidade possa dialogar com as mediações internas dos sujeitos e o conhecimento geográfico possa ampliar o pensamento espacial que as crianças desenvolvem desde o nascimento. Entende-se a relação entre pensamento (espacial) e linguagem (desenho e fala) e os meios que pode ser ampliada nas atividades de ensino.

Coordenadora: Profa. Dra. Paula  Juliasz

Financiamento: FAPESP

Vigência: 01/06/2022 a 30/06/2024

 

CONTEÚDO, LINGUAGEM E ATIVIDADE DE ENSINO NA FORMAÇÃO DO CONHECIMENTO GEOGRÁFICO

Este projeto está inserido no Grupo de Pesquisa Cartografia e Pensamento Espacial na Educação Geográfica credenciado no CNPq. Tem-se como objetivo geral analisar os conteúdos e métodos de ensino na formação do conhecimento geográfico. Para alcançar este objetivo, espera-se analisar as representações espaciais, os temas e conceitos, currículos e metodologias e analisar as relações entre a teoria histórico-cultural e histórico-cultural na formação do pensamento e representação espacial nas aulas de Geografia. Os integrantes desta pesquisa contribuem com linhas distintas para o desenvolvimento desta investigação: Cartografia Escolar; Conteúdo e Método do Ensino de Geografia; Teoria Histórico-cultural e Pedagogia Histórico-Crítica. São eixos amplos que convergem para uma leitura crítica sobre as atividades de ensino e a formação de conceitos científicos na escola..

Coordenadora: Profa. Dra. Paula Juliasz

Pesquisadores(as): Rubiane da Silva Moreira; Mariane Marcia Barros Braga; Elisa Vicari Pereira; Angélica de Jesus Batista; Juliana Maria Parini; Ayana Kissi Meira de Medeiros; Renata Rodrigues da Silva; Lara Cárceles Santos; João Victor Ricchini Freire de Carvalho; Luiz Felipe Brito Silva; Mateus de Sousa Nonato.

Vigência: 2021 - 2024

 

O REPERTÓRIO IMAGÉTICO PRESENTE NOS MATERIAIS DIDÁTICOS DO ENSINO FUNDAMENTAL E A CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO QUILOMBOLA EM BARRA DO TURVO - SP

Este projeto tem por objetivo a avaliação do repertório imagético, em especial o repertório gráfico e cartográfico, presente nos materiais didáticos do ensino fundamental do município de Barra do Turvo – SP. É uma discussão que se insere no projeto mais amplo Saberes em diálogo: comunidade, escola e universidade na construção da educação quilombola em Barra do Turvo-SP, que se encontra em desenvolvimento pelo Edital Aprender com a Comunidade, sob coordenação da professora Valéria de Marcos do Departamento de Geografia – FFLCH. A discussão desse repertório imagético dos materiais didáticos parte do pressuposto do necessário estabelecimento de uma modalidade de ensino diferenciada prevista nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, de 2010, que indicam os aspectos que as políticas públicas educacionais devem cumprir para que o racismo, o preconceito e a desigualdade étnico-racial sejam combatidos e para que sejam garantidos os direitos educacionais aos povos tradicionais quilombolas na forma de uma modalidade de ensino própria, esta última definida pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola, de 2013. Estariam os materiais didáticos, a partir de suas imagens, mapas e gráficos ali presentes, em consonância com as atuais Diretrizes? E há ainda uma questão anterior: quais são os parâmetros metodológicos necessários para empreender a avaliação desses materiais? Assim, o projeto pretende sistematizar as metodologias existentes que permitem a avaliação dessas imagens de conteúdo didático, com especial atenção aos mapas e realizar a verificação a partir do material didático utilizado na Escola Profa. Maria Izabel Mota Ferreira do Município de Barra do Turvo

Coordenadora: Profa. Dra. Fernanda Padovesi Fonseca

Pesquisadores(as): Igor Gabriel Rodrigues Gonçalves; Luana Kelly da Silva; Thiago Vinicius Caetano Serafim; Winicius de Souza Martins - Integrante.
Financiamento: Universidade de São Paulo

Vigência: 2019 – 2022